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Quem Somos

A  Associação Anjos da Dança -ANDA – é formada por um grupo de pessoas que faz, desde 1997, um trabalho voluntário que consiste em levar aos idosos que vivem em asilos carentes de Belo Horizonte e interior de MG recreação e alegria, através da dança. Com esse trabalho, o Grupo ANDA, com seus 150 voluntários, atende a cerca de 700 idosos. Os voluntários visitam os asilos uma vez por mês, sempre aos domingos à tarde, e promovem bailes para dançar com os idosos, com música ao vivo e muita animação. Os idosos que não desejam ou não podem participar dos “bailes” não são esquecidos: os voluntários vão aos seus quartos, “batem papo” onde também oferecem carinho, atenção e solidariedade.

PERSONALIDADE JURÍDICA

ANDA é uma associação civil, sem qualquer vínculo religioso ou partidário, de cunho assistencial e sem fins lucrativos, conforme registro no Cartório das Pessoas Jurídicas de Belo Horizonte no livro A, sob o número de ordem 107.014. Foi declarada de utilidade pública estadual e municipal, através da Lei estadual 15.065, de 31/03/2004 e Lei municipal 9.005, de 29/12/2004. Em dezembro/2002 recebeu, em São Paulo, o prêmio nacional do concurso “Talentos da Maturidade” promovido pelo então Banco Real S/A, na categoria “Programas Exemplares”. Em setembro/2004, ficou em 2.º lugar no concurso “Voluntários das Gerais”, da FIEMG.
Em janeiro de 2008 recebeu o apoio da OAB/MG nesse trabalho voluntário em benefício dos mais necessitados. Localização da sede: Rua Plátano, 360 – Loja 01 – Bairro Marajó (31) 3287-1694 – Belo Horizonte – MG – CEP 30.570-160 – e-mail: anjosdadanca@anjosdadanca.com.br

 

COMO SURGIU O ANDA

Tudo começou em 1997, quando José do Carmo Silva – o primeiro voluntário do Anda – foi visitar um asilo da Sociedade de São Vicente de Paulo, no bairro Ipiranga, (também conhecido como “Cidade Osanan”), quando viu uma cena interessante. Um grupo de encontro de casais, de uma paróquia próxima, tocava violão e teclado e, sentadas em volta, as pessoas que moravam naquele asilo ouviam esse grupo tocar. José do Carmo – um apreciador da dança de salão – que na época dançava no Estrela Night Club, então pensou: por que não unir a música à dança? Estaria, assim, doando para aquelas pessoas um pouco daquilo que ele fazia no seu dia-a-dia. Resolveu então arriscar, chamando uma idosa para dançar. Com muita vergonha, ela aceitou. Em seguida, passou a chamar as outras idosas que também estavam ali, apenas escutando a música. Em poucos minutos todas queriam dançar. E vinham sorrindo, alegres, revivendo os anos da juventude, o primeiro namorado, a terra onde nasceram e viveram, contando “causos” e mais “causos”. Foi um sucesso total, com um detalhe: na época, a campanha da fraternidade da CNBB tinha o seguinte tema: “OS EXCLUÍDOS”. Como esse grupo que tocava naquele asilo comparecia todo primeiro domingo de cada mês, ficou então combinado que o “baile” continuaria no outro mês. No mês seguinte José do Carmo retornou ao asilo, mas levando consigo além de outros dançarinos, também muitos parentes e vizinhos. Assim, aconteceu o primeiro grande baile do ANDA no asilo que se chama Casa do Ancião. Depois os voluntários, já em número maior, foram buscar outros asilos para oferecer o mesmo trabalho e hoje o ANDA já comparece, através dos grupos formados, em 14 asilos, dando assistência a 700 idosos, através de 150 voluntários. Esse trabalho é realizado ininterruptamente durante todo o ano. Esta é a história dos “Anjos da Dança”.

PORQUE O NOME “ANJOS DA DANÇA”

Depois que terminou o primeiro baile, uma idosa, das mais animadas, foi com José do Carmo até a saída do asilo – É muito comum algumas pessoas visitarem asilos, levar doações e nunca mais retornar – Essa idosa então lhe perguntou: O senhor vai voltar? Ele respondeu que sim. Ela então lhe deu um beijo no rosto e disse: O senhor é um anjo. José do Carmo não teve dúvidas: sentiu, naquele momento, que havia surgido o nome da Associação que ele iria criar futuramente: Os Anjos da Dança.